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Egito lança frota elétrica para substituir tuk-tuks


Um conglomerado de investimento nacional introduziu na quarta-feira um novo carro elétrico no mercado egípcio na esperança de reduzir os tuk-tuks não licenciados no país.


O carro, que tem um componente local de 45 por cento, está sendo oferecido a baixo custo para incentivar a substituição dos tuk-tuks.

O carro será disponibilizado para compra a prazo, em cooperação com vários bancos como o Agricultural Bank of Egypt, o National Bank of Egypt, o Banque Misr e o Commercial International Bank (CIB).

O conglomerado envolvido no projeto inclui a EG Gate, empresa do fundo Tahya Misr (Long Live Egypt), e a Dolibaat Egypt, para carros elétricos, em cooperação com uma empresa do Ministério do Interior.

A Dolibaat Egypt, chefiada por Mohamed Najah, fabrica carros elétricos com um componente local de 45% em cooperação com as principais fábricas e autoridades nacionais.

A empresa firmou protocolos com o Egypt's Engineers Syndicate para estabelecer 28 centros de treinamento no país para treinar engenheiros e técnicos para trabalhar com carros elétricos, além de estabelecer de 400 a 1000 centros de serviço e manutenção e pontos de recarga.

A Organização Nacional de Produção Militar e várias outras fábricas firmaram convênios com a Dolibaat para a fabricação dos carros.

 

O projeto tem lançamento previsto para quarta-feira, com introdução de novos modelos e descontos especiais durante a cerimônia.

Os novos carros são um passo à frente no sentido de tornar o Egito um centro regional para a indústria de carros elétricos, que segue uma diretiva recente emitida pelo presidente Abdel Fattah al-Sisi.

Segundo estudos, o projeto deve trazer retorno econômico tanto para os compradores quanto para o estado.

O Egito tem o segundo maior mercado automotivo da África e o 42º maior do mundo.

Nos últimos anos, o país tem procurado reviver seu mercado local de montagem automotiva, incluindo a assinatura de um MoU com a Mercedez-Benz para desenvolver uma fábrica de montagem na Zona Econômica do Canal de Suez.

O país ofereceu às empresas automotivas uma série de incentivos para estabelecer fábricas de montagem no país, incluindo a redução ou abolição de taxas alfandegárias para peças e equipamentos importados.


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