De acordo com relatório divulgado pelo Departamento de Inteligência de Mercado da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, as exportações do Brasil aos países árabes somaram US$ 7,1 bilhões nos sete primeiros meses deste ano.
As vendas brasileiras apresentaram crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período quando comparado a 2019. Os produtos mais exportados foram carne de frango, açúcar, minério de ferro, carne bovina e milho, respondendo por mais de 70% dos embarques do Brasil para o Oriente Médio e Norte da África.
As três propostas de reforma tributária em debate atualmente no Congresso Nacional têm potencial de aumentar a carga de impostos no agronegócio e elevar os custos de produção no campo.
Na avaliação de lideranças do setor, tanto as grandes cadeias exportadoras, como soja e carnes, quanto atividades desenvolvidas pela agricultura familiar – e com influência no preço da cesta básica -, a exemplo de frutas e leite, serão impactadas e poderão perder competitividade caso qualquer um dos textos seja aprovado como está.
A apreensão do setor também é com o que está por vir, como as reformas dos tributos sobre a renda e sobre a propriedade, já que os três textos de agora tratam de tributação apenas sobre o consumo.
Segundo dados do IBGE, só em 2018, todas as cadeias do agronegócio recolheram R$ 489 bilhões em tributos, 21,5% de tudo o que foi arrecadado no Brasil.
Em contrapartida, o agronegócio ainda é pouco beneficiado no que diz respeito a subsídios tributários: o setor fica com 9,7% das isenções.
Para a FAEP, a reforma é necessária, mas não pode haver aumento da carga tributária sobre o agronegócio, que já suporta um volume excessivo de impostos. Isso afetaria a competitividade dos diversos produtos, dos grãos às carnes, do leite aos produtos florestais.
Fonte: Avisite e Sistema Faep Senar PR
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