Os Arqueólogos descobriram 13 múmias empilhadas dentro do poço, que tem 12 metros de profundidade, em excelente condição.
Em meio à pandemia, múmias emergem no deserto
- Descoberta inusitada foi celebrada por aqueólogos. Sarcófagos estavam em um poço em meio às areias do Egito.
- Por Carla Aranha
- Há 32 quilômetros do Cairo, os arqueólogos mal puderam acreditar no que viram. Normalmente cheio de turistas, o lugar está praticamente vazio desde o início da pandemia, o que pode ter facilitado o trabalho dos especialistas.
Os arqueólogos descobriram 13 múmias empilhadas dentro do poço, que tem 12 metros de profundidade, em excelente condição. Os sarcófagos, lacrados, estavam empilhados — não se sabe como eles foram parar lá.
As múmias, que estão muito bem preservadas, tem mais de 2.500 anos. Segundo o Ministério do Turismo e Antiguidades, os sarcófagos também estão em ótimo estado. As cores originais dos desenhos podem ser identificadas facilmente, por exemplo, o que é raro em múmias tão antigas.
Agora, os arqueólogos vão tentar desvendar a origem dos corpos mumificados. Os processos mais soficitados de mumificação geralmente eram reservados aos faraós e seus familiares. Animais de estimação também eram enterrados junto com seus donos.
As condições do poço, que estava seco, contribuíram para a preservação das múmias, protegendo-as de fatores climáticos.
Saqqara, onde foi feita a descoberta, é considerado um dos mais antigos locais escolhidos para sepultamentos do mundo. Por muito tempo, Saqqara foi a necrópole da antiga capital do Egito, Memphis. A pirâmide mais antiga do Egito, com mais de 4.700 anos, foi constrúida no local a pedido de um faraó. Pelo menos outras 16 pirâmides abrigam os restos mortais de reis do Egito em Saqqara.
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